domingo, 6 de setembro de 2009

Afrodite

Deusa do amor e da beleza. Na lenda de Homero, ela é dita como sendo a filha de Zeus e Dione, uma de suas consortes, mas na Teogonia de Hesíodo, ela é descrita como nascida da espuma do mar a partir do falo de Urano lançado no oceano e, etimologicamente, seu nome quer dizer "erguida da espuma." De acordo com Homero, Afrodite é a esposa de Hefaístos, o deus das artes manuais. Seus amantes incluem Ares, deus da guerra, que posteriormente foi representado como seu marido. Era a rival de Perséfone, rainha do mundo subterrâneo, pelo o amor do belo jovem Adônis. Talvez a lenda mais famosa sobre Afrodite diga respeito à causa da Guerra de Tróia. Eris, a personificação da discórdia - a única deusa que não foi convidada ao casamento de Peleu e da ninfa Tétis - ressentida com os deuses, arremessou uma maçã dourada no corredor onde se realizava o banquete, sendo que na fruta estavam gravadas as palavras "à mais bela." Quando Zeus se recusou a julgar entre Hera, Atena, e Afrodite, as três deusas que reivindicaram a maçã, elas pediram à Páris, príncipe de Tróia, para fazer a premiação. Cada deusa ofereceu à Páris um suborno: Hera, prometeu-lhe que seria um poderoso governante; Atena, que ele alcançaria grande fama militar; e Afrodite, que ele teria a mulher humana mais linda do mundo. Páris declarou Afrodite como a mais bela e escolheu como prêmio Helena, a esposa do rei grego Menelau. O rapto de Helena por Páris foi a causa da Guerra de Tróia.

A Poderosa Lilith - parte 2

Se Eva se acusou de ter atraído a morte, o pecado e a tristeza ao mundo, Lilith já era demoníaca desde que foi criada. Lilith surgiu do intento de compreender a difrença entre os mitos da criação de Gênesis, já que em sus primeira história em Gênesis 1, homem e mulher são criados iguais e conjuntamente, enquanto na segunda história, em Gênesis 3, a mulher é criada depois do homem e a partir de seu corpo. Segundo as lendas, Lilith era a primeira esposa, que era bem pior que a segunda. No entanto, a figura escolhida para desempenhar esse papel na lenda judia era originariamente suméria, a resplandecente "Rainha do Céu", cujo nome "Lil" significava "ar" ou "tormenta". As vezes se tratava de uma presença ambígua, amante dos "lugares selvagens e desabitados", associada também com o aspecto obscuro da Deusa Inanna e com sua irmã Ereshkigal, Rainha do Mundo Subterrâneo". Aparece pela primeira vez no poema sobre Inanna, quando o herói Gilgamesh tala a árvore de Inanna:


"Gilgamesh golpeou a serpente que não podia ser encantada.
O pássaro Anzu voou com suas crias às montanhas;
e Lilith aniquilou seu lar e retirou-se aos lugares selvagens e desabitados."

"Lil" também era a palavra sumero-acádia que designava a "tormenta de pó" ou "nuvem de pó", um termo que também se aplicava aos fantasmas, cuja forma era uma nuvem de pó e cujo o alimento era supostamente o pó da terra. Na língua semítica "liliatu" era então "a criada de um fantasma", porém prontamente se fundiu com a palavra "layil", "noite", e se converteu em uma palavra que se designava a um demônio noturno.

A "lílít" do texto hebraico se traduz na versão grega de Septuaginta e por Lamia na Vulgata latina de São Jerônimo. As "lamiae" são muito conhecidas nas tradições gregas e latinas, como monstros voadores noturnos, que sempre aparecem sob o aspecto de pássaros. A maioria dos autores, afirma que as lamias são monstros femininos que devoram homens e crianças. Portanto, as lamias e Lilith têm muitos pontos em comum e foram convertidas em "vampiras".

No mito hebreu, Lilith, portanto, acumulou sem descanso todas as associações à noite e à morte. é possível que a imagem hebréia de Lilith se baseasse nas imagens de Inanna-Isthar como Deusa das grandes alturas e de grandes profundidades, porém, compreensivelmente rebaixada ao ser percebida desde o ponto de vista de um povo deportado à BABILÔNIA.

Só há uma referência à Lilit, como coruja, no Antigo Testamento. É encontrada no meio de uma profecia de Isaías. No dia da vingança de Yahvé, quando a terra se envolverá num deserto,"e um sátiro chamará o outro; também ali repousará Lilith e nele encontrará descanso." Inanna e Isthar eram chamadas de "Divina Senhora Coruja" (Nin-nnina Kilili). Isso pode explicar de onde provêm Lilith e porque era representada como uma coruja.

Uma versão da Criação de Lilith na mitologia Hebréia conta que Yahvé fez Lilith, como a Adão, porém no lugar de usar terra limpa, "tomou a sujeira e sedimentos impuros da terra, e deles formou uma mulher. Como era de se esperar, essa criatura resultou ser um espírito maligno". Lilith se converteu a posteriori na primeira esposa de Adão, cuja presença original nunca terminou de eliminar-se totalmente de de seu segundo matrimônio. O que falhou no primeiro foi obviamente a independência de Lilih e sua igualdade com Adão, por isso depois criou-se Eva. Em conseqüência, a lenda tacha de insubordinação a atitude por parte de Lilith, pois, segundo a história, se negava a aceitar seu "lugar apropriado" que aparentemente era permanecer debaixo de Adão durante a relação sexual:

-"Porque teria que ficar debaixo de ti quando sou tua igual, já que ambos fomos criados de barro?", pergunta ela.

Adão não sabe contestar essa pergunta, de maneira que, pronunciando o nome mágico de Deus e Lilith se foi voando pelos ares até o Mar Vermelho. Ali dá à luz a mais de 100 demônios por dia

Adão fala de sua esposa a Yahvé, e esse enviou a sua procura os três anjos Senoi, Sansenoi e Samanglof, que a encontraram nas margens do Mar Vermelho, onde mais tarde as tropas egípcias seriam engolidas por ordem de Moisés.

Lilith se negou a voltar a ocupar seu lugar junto de Adão e ameaça dizendo que possui poder de matar crianças. Então os anjos tentaram afogá-la no Mar Vermelho, porém Lilith advogou em causa própria e salvou sua vida com a condição de jamais causar dano a uma criança recém-nascida de onde viera seu nome escrito.

Finalmente Yahvé deu a Lilith, Sammael (Satã), e ela foi a primeira das quatro esposas do diabo e a perseguidora dos recém-nascidos.

Mas, em conseqüência dessa fala, a ordem divina se converteu no centro de todas as fantasias de terror que provoca a sensação de indefesa. Lilith poderia aparecer em qualquer momento da noite, ela ou algum de seus demônios, para levar uma criança, aterrorizando os pais dos pequenos. Podia também possuir um homem durante o sono. Esse constataria que havia caído debaixo de seu poder se encontrasse restos de sêmen ao despertar. É difícil evitar concluir que Lilith se converteu em uma imagem de desejo sexual não reconhecido, reprimido e projetado sobre a mulher, que se converte em sedutora. Por todos os lugares foram encontrados amuletos contra o "poder" de Lilith.

Através da figura de Lilith, na cultura hebréia, a divisão e polarização próprias da Idade do Ferra da Grande Mãe em seus aspectos, a Deusa que dá a vida e a Deusa que atrai a morte, é levada um pouco mais longe. Ao terror do sofrimento inexplicável que pode manifestar-se sem aviso prévio e se insere uma dimensão nova da demonização da sexualidade.

O mito em Gênesis, estabelece que é a infração do mandamento de Yahvé, e não a sexualidade, a causa da expulsão do Paraíso à condição humana; e o conhecimento do bem e do mal, que alcançaram através da desobediência, tampouco se pode explicar em termos de conhecimento sexual. No entanto, tanto a desobediência como o conhecimento se associaram com a sexualidade porque a primeira coisa que Adão e Eva "viram" quando "seus olhos se abriram" foi que estavam nus. Antes disso, andavam nus e sem vergonha. A nudez, portanto, se converteu em sexualidade pecaminosa, especialmente quando a serpente fálica entra na especulação teológica. Em certas ocasiões a serpente era identificada como Lilith e se desenhava a serpente com um corpo de mulher, interpretando-se que a dita criatura era Lilith. Outras vezes a serpente tinha um rosto como o de Eva. Por esta razão, uma percepção da sexualidade como algo "não divino", invade as lendas de Lilith como aspecto escuro de Eva.

Mas, o papel de Lilith parece não terminar quando se une a Satã, aliás, muito pelo contrário. Segundo Zohar (Hhadasch, seção Yitro, p.29), depois participa da perdição de Adão, ao qual Yahvé (Jehová) concede como segunda esposa a Eva, nascida da sua própria costela, ou seja, à imagem do homem, o reflexo do homem, ou a imagem castrada de Adão. "Depois de que o Tentador (Sammael) houvera desobedecido ao Santíssimo, bendito seja, o Senhor o condenou a morrer". A Cabala faz eco desta tradição (Livro Emek-Ammelehh, XI), que Sammael será castigado: "Esse dia, Yahvé visitará com sua terrível espada a Leviatã, a serpente insinuante, que é Sammael, e a Leviatã, a serpente sinuosa, que é Lilith.

Esse texto nos diz que tão somente Lilith está incluída no castigo junto com Sammael e não as outras três esposas e que, Lilith também apresenta o aspecto de serpente. O que se conclui é que Lilith está reprimida no inconsciente e, quando surge, coloca a sociedade paternalista em xeque. Assim, quando Eva convida Adão para comer a maçã, é das mãos de Lilith que a receberá.




LILITH, MÃE DE ADÃO?

Pode parecer até exagerado achar que Lilith foi mãe de Adão, mas Adão tinha que ter uma mãe, senão não seria humano. E, se Adão não conheceu uma mãe material, deveria ter a imagem dela para si mesmo. Talvez seja por esse motivo que o nome de Lilith tenha desaparecido do texto oficial da Bíblia. Estaria em desacordo com as normas cristãs Adão ter uma mãe e essa mãe ter sido sua esposa. E a rejeição de Lilith pela companhia de Adão, não poderia ser interpretada como um desmame? De todas as formas, a equivalência de esposa e mãe existe. "A noção de proibição havia sido deslocada do jogo genital ao feito de chupar o peito (comer a maçã)... O verdadeiro sentido é: "podemos comer da maçã, porém está proibida para o filho que tenha contato sexual com sua mãe"...

Quem é Lilith então? Para Adão é um primeiro objeto de amor, do qual deve acordar-se e descobrir seu sexo." Ou seja, Lilith representa o primeiro estágio de desenvolvimento de Adão, chamado matriarcal e governado pelo arquétipo da "mãe", que será seguido pelo estágio patriarcal, no qual o arquétipo do pai será dominante. A expressão "estágio patriarcal" significa que Adão alcançou um nível de desenvolvimento do ego e da consciência no qual se dá uma importância crescente à vontade, à atividade, ao aprendizado e aos valores transmitidos pelo mundo. Entretanto, sem a separação, que levará Lilith para longe, Adão não poderia se desenvolver e se tornar adulto. Mas nessa transição da fase matriarcal para a patriarcal, o arquétipo anteriormente dominante da mãe é constelado de tal modo que seu lado "negativo" aparece. O arquétipo da fase a ser superada aparecerá como a "Mãe Terrível". Lilith começa então a provocar medo, porque representa o elemento que "reprime" e que dificulta o desenvolvimento necessário e devido. Por isso é transformada novamente na serpente é a antítese da energia ascendente do desenvolvimento do ego, tornando-se então, símbolo de estagnação, regressão e morte.

Lilith com rabo de serpente era a imagem da divindade andrógina, antes da criação, ou seja, antes do aparecimento do desejo, antes da separação do ser primitivo e absoluto, portanto, equivalente ao nada, de acordo com as teses de Hegel. Essa imagem representa a reminiscência da Lilith primitiva. Porém ela se converteu em pássaro noturno e alçando vôo desapareceu entre as trevas. Sua segunda forma, como corresponde a uma imagem desprovida de elementos terrestres, é uma forma para ficar na memória. O mito não é teológico, é essencialmente social. Em uma sociedade paternalista, Lilith é reprimida para dar lugar a Eva. Portanto, Eva representa a mulher moldada pelo homem.

Eva, entretanto, é uma mulher incompleta, lhe falta algo: o aspecto de Lilith que toma as vezes, quando se rebela, o aspecto que irá tomar Eva ao comer a maçã.

A Eva, como mulher, está totalmente alienada, não é nada mais do que a imagem castrada de Jehová e de Adão e não a imagem da parte feminina de Deus. Eva é uma mulher muda, a sombra de uma mulher, quase um fantasma. A mulher real é Lilith.

LILITH, O LADO ESCURO DA LUA

Cuidadosamente apagada da Bíblia cristã, Lilith permanece como símbolo de rebelião à repressão do feminino na psique e na sociedade. O mito Lilith mostra bem a passagem do matriarcado para o patriarcado.

Tanto na literatura ortodoxa como na apócrifa, a sombra de Lilith seguiu cercando as mulheres até o século XV d. C. Nessa época, e utilizando as mesmas imagens incorporadas em Lilith, milhares delas foram acusadas de copular com o demônio, matar crianças e seduzir homens, ou seja, de serem bruxas.

Textos da literatura judia de fontes apócrifas, não incluídos no canon ortodoxo do Antigo Testamento, contêm passagens como a seguinte:

"As mulheres são o mal, filhos meus: como não têm o poder nem a força para enfrentar o homem, usam truques e intentam enganá-lo com seus encantos; a mulher não pode dominar pela força o homem, porém o domina mediante a astúcia. Pois certamente a anjo de Deus me falou sobre elas e me ensinou que as mulheres se entregam mais ao espírito de fornicação que o homem, e que tramam conspirações em seus corações contra os homens; com sua forma de adornar-se primeiro lhes fazem perder a cabeça, e com uma olhada inoculam o veneno, e logo durante o próprio ato os fazem cativos; pois uma mulher não pode vencer o homem pela força. Assim que evitai a fornicação, filhos meus, e ordenem a vossas esposas e filhas que não adornem suas cabeças e seus rostos, pois a toda mulher que usa truques desse tipo estará reservado o castigo eterno".

Esse exemplo nos mostra como um mito, se for entendido e concebido de forma literal, pode criar um prejuízo e converter-se em uma doutrina que se declara a si mesma uma verdade divinamente revelada. É conveniente lembrar que Jesus não aprovou nem o mito nem suas implicações, nem os costumes patriarcais referentes as mulheres, muito pelo contrário. Foram transmitidas ao Novo Testamento através dos escritos de Pablo, e assim fizeram sua entrada na doutrina formal cristã.

LILITH E ADÃO/EVA

Enquanto Lilith é descrita como forma negativa, Eva, ao contrário, é apresentada em suas belezas e ornamentos. Adão não a recusa por vê-la como ossos dos seus ossos. Mas Eva carregará a culpa pela perda do paraíso.

E, esta é a informação que nos é passada pelo catolicismo, isto é, que a mulher possui uma imperfeição inerente, devida a sua natural inferioridade e sua incapacidade de distinguir o bem do mal. Tais afirmações foram codificadas no psiquismo feminino, fazendo com que todas as mulheres se tornassem estigmatizadas com esta identidade negativa. Foi deste modo, que o feminino se viu reduzido ao submisso e ao incapaz. A submissão foi então, imposta culturalmente a todas as mulheres, que distorceu intencionalmente os aspectos femininos, com o intuito de reprimir e estabelecer uma sociedade patriarcal.

Lilith, portanto, desobedece à supremacia de Adão, Eva, assumindo seu arquétipo Lilith, desobedeceria à proibição. Lilith, nada mais é, do que o lado sombrio de Eva, daí o porque das qualidades terríveis que são atribuídas a ela. Todo mal que lhe é atribuído está em sua desobediência, ao seu "não" a submissão.

Criada ao pôr do sol, Lilith é noturna, e por isso lhe foi atribuída a qualidade de vampiro. Lilith, ou as projeções do mito eram descritas em suas características eróticas, sensuais, mas quase sempre misturadas com características horrendas, partes animalescas, sobretudo nas extremidades.

A tradição de Lilith é a tradição da rejeição à Adão. O não de Adão, como já observamos, deveu-se não só ao caráter demoníaco de Lilith, mas também a exigência do desenvolvimento do ego de Adão.

A serpente-demônio, ou o próprio demoníaco que existe em Lilith, impele a mulher a "fazer algo" que a sociedade paternalista não permite.

Lilith é o arquétipo da mulher indomada, que luta apaixonadamente pelo poder pessoal. Suas características são destemor, força, entusiasmo e individualismo. Ela é atividade e exuberância emocional. Para as religiões patriarcais, é a personificação da luxúria feminina, uma inimiga das crianças que atua de noite, semeando o mal e a discórdia. Em Isaias, ela é chamada de "a coruja da noite". No Zohar, é descrita como "a prostituta, a maligna, a falsa, a negra".Lilith aparece em nossas vidas para nos dizer que é hora de assumirmos o nosso poder. Você tem medo de assumi-lo? Você é daquelas pessoas que não sabem dizer "não"? Tem medo de perder sua feminilidade se tiver o poder em suas mãos? Você teme ser afastada(o) ou banida(o) pelos outros quando estiver em exercício de seu poder? Está com medo de fazer mau uso dele, dominando ou manipulando os outros? Lilith diz que, agora, para você, o caminho da totalidade está em reconhecer que não está ligada ao seu poder e, então, em segundo lugar, submeter-se e aceitar este poder.



RITUAL DE PODER
CERIMÔNIA DE CORTAR A CORDA

Este ritual é excelente, eu já o realizei e consegui ativar poderes interiores antes, totalmente ignorados. Você deve realizá-lo de acordo com o ciclo lunar. O tempo certo para você colocar as cordas é um dia depois da entrada da LUA CHEIA (sempre à noite). Para cortá-las é no dia em que entra a LUA NOVA (sempre à noite). Cuide para não errar a lua, pois pode fazer muita diferença!

Para esta cerimônia você precisará de uma corda ou barbante, uma tesoura e um queimador de incenso e um caldeirão ou uma fogueira. O ritual pode ser feito a sós ou com um grupo de pessoas.



Deverá ter em mente três situações em que foi-lhe solicitado o uso de poder, mas você não conseguiu exercê-lo, por medo, insegurança, crenças ou qualquer outro motivo. Em seguida agende a data para colocar as cordas.

Você deve traçar um círculo (com pedras, sal ou o que achar melhor). Abra os portais e peça gentilmente que seu animal de poder esteja presente. Quando estiver pronta(o) pegue a corda e corte do tamanho que corresponda ao lugar do corpo que pretende amarrá-la. Por exemplo, se você está com algum bloqueio que a (o) está impedindo de caminhar com todo seu poder, você deve amarrar a corda em torno dos tornozelos. Se você estiver com problemas de expressão, deve amarrá-la na garganta. Se tem medo de que a sua sexualidade a(o) impeça de manifestar o seu poder, amarre a corda nos quadris. No momento em que estiver amarando a corda, afirme o significado dela. Durante os dias que separam a colocação e o corte das cordas, você deverá diariamente concentrar-se em cada uma delas e no que elas representam, olhando-as e sentindo-as junto à pele.

Na noite de cortar as cordas, peque o queimador de incensos e o caldeirão, fósforos e uma faca ou tesoura. Trace o círculo, acenda o incenso (pode ser de alecrim) e chame seu animal de poder. Você deve tocar selvagemente o tambor e gritar o significado das cordas. Se não quiser chamar a atenção dos vizinhos pode falar mentalmente. Sente-se em frente ao caldeirão e corte as cordas confirmando o significado de cada uma delas. Jogue-as dentro do caldeirão e queime-as. Sinta o fluxo do poder enquanto observa cada uma delas transformar-se em fumaça. Respire fundo e sinta sua nova noção de poder. Se você traçou um círculo, libere o que foi chamado para fazer parte dele com gratidão. Agradeça a Lilith por lhe apontar o caminho para o seu próprio poder.

Em pleno século XXI, o interesse pelo mito da Deusa Lilith, reside na possibilidade de se representar e constituir uma nova mulher, a qual se sente identificada com as figuras evocadas por suas tradições culturais.


 *pesquisa Rose Volpatto














































































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Maria Magdalena parte 2

Maria Madalena é a prostituta mais conhecida da história. Mas pergunta-se, quem era mesmo Maria Madalena?

Todas as incertezas a respeito de Maria Madalena deve-se à uma projeção totalmente alterada. Ela acabou presa entre as incongruências da interjeição moral cristã e a imagem arquetípica da natureza feminina erótica.
Existem poucas citações diretas sobre ela nos quatro evangelhos, porém ela está nominalmente presente nas passagens mais marcantes na vida do Cristo, como a Paixão e a Ressurreição. Ela é a discípula que ama o mestre acima de tudo e é testemunha da Sua Ressurreição, sendo a portadora da Boa Nova. Por isso ela pode ser considerada a primeira apóstola.
Marcos se refere a Maria Madalena como "aquela que Jesus havia tirado sete demônios". Lucas fala de uma mulher que segue Jesus, e que "havia sido curada de espíritos malignos e enfermidades"; se chamava Maria, provinha de uma cidade de Magdala, e Jesus expulsou dela sete diabos. Imediatamente antes disto, Lucas relata a cena com o fariseu, quando uma mulher sem nome lavou os pés de Jesus com suas lágrimas, os secou com seus cabelos e logo o unge, em agradecimento ao perdão por parte de Jesus por seus pecados.
A justaposição nos leva a acreditar que as duas mulheres se identificam em uma só. A mesma história aparece em Mateus e Marcos, mas a mulher sem nome não é tachada de pecadora e lhe foi dada muita importância ao colocá-la na última Ceia, em Betania. Não unge os pés de Jesus, mas sim sua cabeça, de modo mais cerimonial em que se unge os reis, durante a cerimônia de um sacrifício ritual. Ante a indignação dos discípulos, que argumentam que o azeite foi mal gasto, pois poderia ser vendido e dado aos pobres, Jesus pede que sua ação seja considerada como um ato de celebração, dizendo:
-" Porque os pobres tereis sempre convosco, porém a mim não me tereis sempre (Marcos).
João, no entanto, acrescenta uma complicação a mais ao descrever a ressurreição de Lázaro, onde identifica de forma explícita a Maria de Betania com "a que ungiu ao Senhor com perfumes e lhe ungiu os pés com seus cabelos". João relata a cena no capítulo seguinte de forma muito similar aos outros Evangélicos, não tachando Maria como pecadora: "Então Maria, tomando uma libra de perfume de nardo puro, muito caro, ungiu os pés de Jesus e os secou com seus cabelos. E a casa se encheu do odor do perfume". Porém João não identifica em modo algum a Maria de Betania e a Maria Madalena.
Em outras fontes que não as Escrituras cristãs, já encontramos uma imagem bem diferente de Madalena e sua função.
Nos Evangelhos Gnósticos ela é vista como líder ativa no discipulado de Cristo. Talvez fosse até, uma professora dos apóstolos. O gnóstico "Evangelho de Felipe" relata "a união do homem e da mulher como símbolo da cura e paz, e estende-se ao relacionamento de Cristo e Madalena que, diz ele, era freqüentemente beijada por ele". Ele descreve Maria Madalena como "a companhia mais íntima de Jesus, e símbolo da Sabedoria Divina".
De acordo com o "Diálogo do Salvador", Maria Madalena foi uma dos três discípulos a receber ensinamentos especiais, e era elogiada acima de Mateus e Tomé. Dizia-se que "ela falava como mulher que conhecia o Todo".
Mas, a atenção especial que recebia Maria Madalena, acabou gerando rivalidade entre ela e os outros discípulos. Em "Pists Sophia", há algo a respeito de Pedro irritando-se porque Maria Madalena dominava a conversa com Jesus. Ela parecia entender tudo o que Cristo falava, enquanto os outros, não tinham tanto alcance.Pedro em função disso, temia perder sua posição de liderança na nova comunidade religiosa. Ele exige que Jesus a silencie e é imediatamente censurado. Mais tarde, Maria admite a Jesus que não ousa falar a ele livremente porque, segundo suas palavras: "Pedro faz-me hesitar; tenho medo dele porque ele odeia a raça feminina". Jesus responde que quem quer que o espírito tenha inspirado é divinamente ordenado a falar, seja homem ou mulher.
No "Evangelho de Maria", há uma passagem que os discípulos abatidos com a crucificação, pedem para Maria Madalena que os animassem, contando-lhes coisas que Jesus dissera e ela em particular. Ela fala então, de sua visão de Cristo e o que ele tinha revelado a ela. Todos duvidaram e a rechaçaram.
Nos "Evangelhos Gnósticos", Maria Madalena é considerada uma mulher capaz, ativa, amorosa, com habilidades de conhecer e falar "o Todo", o que talvez seja uma referência à mais alta Sabedoria, certa compreensão que o coração recebe e contém. Maria Madalena possuía a habilidade de saber das coisas inexplicáveis, como sua visão de Cristo. Ela não questionava este seu lado, como os outros. Ela confiava em sua fonte mais íntima. Ela conseguia ver os emissários divinos e transmitir suas mensagens aos humanos. Como prostituta sagrada, ela era mediadora entre o mundo divino e o mundo dos humanos.
Maria Madalena também operava milagres. Conta-se que após ela ver o Cristo ressuscitado, corre para contar aos outros discípulos. No caminho, encontrou Pôncio Pilatos e falou-lhe sobre a maravilhosa novidade.
-"Prove-o", disse Pilatos.
Naquele instante, passou ao seu lado uma mulher que carregava uma cesta de ovos, e Maria Madalena tomou um em suas mãos. Quando ergueu diante de Pilatos, o ovo adquiriu uma cor vermelho-vivo. Como testemunho desse efeito lendário, na catedral em Jerusalém que porta seu nome há uma estátua de Maria Madalena segurando um ovo colorido.
Aliás, o ovo é um símbolo muito apropriado para este contexto histórico, porque ele simboliza uma nova vida. Ovos coloridos ainda hoje são usados com semelhante simbolismo em nossa Páscoa.
Cultuar seus símbolos é uma forma de evocarmos os auspícios de Maria, e meditar sobre eles é uma forma de penetrar em seus mistérios.
Desde o início da Idade Média, Santa Maria Madalena tem fervorosa devoção, principalmente na Europa, de todos os destituídos, prostituídos, pecadores e despossuídos, que estão em busca de um verdadeiro arrependimento. Várias instituições foram criadas levando o seu nome, para o acompanhamento e orientação, principalmente, de mulheres vítimas da prostituição.
Diz a lenda, que após a volta do Cristo para junto de Seu Pai, Maria Madalena partiu em busca do isolamento, chegou até a costa francesa, passando o resto de sua vida em penitência e adoração ao Cristo, habitando em uma gruta. Como não se alimentava, anjos vinham constantemente em seu socorro, até que veio a falecer e sua alma foi levada por um cortejo de anjos, para o céu, junto ao seu Salvador. Em 1279 seu corpo apareceu milagrosamente na cripta da igreja de St. Maximin, em Aix-en-Provence.
Mas, Maria Madalena não é só lembrada por sua renúncia a sexualidade. Em a "Leyenda Áurea", Jacobo de Vorágine a descreve como a Mãe dos Reis e dos merovíngios, governadores da França, anteriores à Carlos Magno, reivindicarão que descendiam dela. Dado que acreditavam que era consorte de Jesus, na realidade estavam dando a entender que descendiam de Deus.
Em quadros renascentistas , uma das imagens mais características de Maria Madalena é uma mulher chorosa com um jarro de azeite de ungir em uma das mãos. Essa imagem a seguiu em forma de lenda até Provenza, onde lhe foi dedicado um santuário que se ocultava em uma brecha de uma montanha, na cova de Sainte Baume, perto de Saint Maximin. Foi proclamada a existência de suas relíquias em numerosos lugares no sul da França; se acreditava que as três Marias, junto com Marta e Lázaro, chegaram em uma barca à um lugar que se deu seu nome. "Les Saintes Maries de la Mer". A imagem do pranto se considerava uma das qualidades que definiam Maria Madalena: o vocábulo inglês "maudlin" (sensível, chorão) que passou à língua inglesa através da francesa, é uma derivação de seu nome.
Maria Madalena, parece ter sido a antítese de Maria, ou seja, como se a maternidade virginal, necessita-se da mulher que não era casta, porém, cujo "pecado original" havia sido redimido. O erro, que caracteriza a todo pensamento literal, de pensar que um extremo compensará o outro, fala uma vez mais: ambas alternativas terminam por situar-se ao mesmo nível. Tanto virgem como prostituta são consideradas em termos plenamente sexuais e a diferença é, a final, só uma diferença entre distintos tipos de serviços. No entanto, termina por ser Maria Madalena, e não Maria a Mãe, quem transcende sua definição doutrinal: é ela quem chorará e preparará o corpo sem vida de Jesus e é ela quem presencia todas as fases do drama da transformação. É ela, portanto, a mediadora entre o mistério da ressurreição e o entendimento ordinário dos discípulos, que consideram que o relato que ela lhes conta é o relato de seu Senhor.
Maria Madalena como vemos, continua sendo uma figura proeminente na tradição cristã por uma razão psicológica. A dimensão arquetípica da natureza feminina erótica elege uma figura para ser a portadora de sua projeção. A questão é que os seres humanos, em sua busca espiritual, têm que encontrar uma imagem do feminino que tenha relação com aspectos eróticos da Deusa. Mas a repressão da sexualidade pelo pai cristão manipulou a imagem de maneira que Maria Madalena fosse vista como penitente, renunciando à sua sexualidade.
Diferentemente do homem antigo, cujo amor pelo erótico era considerado compatível com a espiritualidade, esses líderes cristãos negaram exatamente o necessário para a renovação da vida.
Maria Madalena é uma figura feminina com que todas nós mulheres podemos nos relacionar sem trairmos a nossa essência. Como uma prostituta sagrada, é capaz de encerrar todos os aspectos dinâmicos e transformadores do feminino: paixão, espiritualidade e prazer A imagem feminina de Maria Madalena, pode ser portadora de muitos outros significados, quando sua natureza plena for restaurada dentro da nossa psique.
A imagem da Deusa divina que personifica os aspectos risonho, radiante, sábio, independente e sensual da natureza feminina existe desde que se tem registros históricos. E pode continuar a existir em nosso tempo se permitirmos que a sua imagem seja restabelecida e que tome seu lugar de direito na compreensão consciente.

Maria Madalena - parte 1


A maioria dos homens acredita que a maior ofensa para uma mulher é ser chamada de "prostituta". A partir deste momento você entenderá com a história da Santa Maria Madalena e outras deusas mitológicas, como esta palavra foi tão depurtada pelo cristianismo. Imagine-se agora, se puder, que estamos viajando no tempo, por terras estrangeiras, alcançando civilizações muito antigas. Com o olho de sua mente veja um templo cintilando de luz. Lá dentro há uma bela mulher coberta de véus, que virá em sua direção dançando. Seus braços são cobertos de braceletes dourados cravados de pedras preciosas e quando passa por você, sentirá um aroma delicioso de flores. Ela é só amor e êxtase. Ela é a nossa prostituta sagrada que se entrega à Deusa e aos estranhos cansados de viver que vão até o templo venerar a Deusa do amor.
Esta imagem fenomenal que contemplamos em nossa imaginação, já foi uma realidade em tempos muito antigos. Inscrições antigas desenterradas de templos, nos contam com mais detalhes destas cerimônias religiosas que eram celebradas em honra a Deusa do amor e da fertilidade. Quem ainda hoje não se encanta com a beleza da nudez de Afrodite?
Mas, quando a prostituição sagrada existiu, as culturas eram embasadas no sistema matriarcal. Nestes tempos, natureza e maternidade eram prioridade, pois tinha-se um mundo imenso para povoar. Entretanto, a natureza sexual dos homens era tida como uma atitude religiosa. Na Babilônia, todas as virgens, antes de casar, eram iniciadas na feminilidade através da prostituição em templos sagrados. Matronas romanas, da mais alta aristocracia, iam ao templo Juno Sospita para entrar no ato de prostituição sagrada quando era necessária uma revelação.
Independentemente de onde vinham, por uma origem real ou comum, por uma noite ou toda a vida, as prostitutas sagradas eram nesta época, muito numerosas. Todas elas gozavam de "status" social e eram muito cultas, pois passavam por iniciações e muito estudo. A maioria delas, eram política e legalmente iguais aos homens. No Código de Hamurábi, uma legislação especial salvaguarda os direitos e o bom nome da prostituta sagrada. Ela era protegida contra difamações, assim como seus filhos. Também por lei, a prostituta sagrada podia herdar propriedades de seu pai e receber renda da terra trabalhada de seus irmãos. Se insatisfeita, ela podia dispor da propriedade da maneira que julgasse conveniente.
Avançando alguns passos de tempo à frente já encontramos a imagem da prostituta sagrada totalmente deturpada. Foi exatamente quando o sistema matriarcal evoluiu para o patriarcal e patrilinear. Mas este trunfo do patriarcado não foi resultado de uma revolução violenta. Foi com o surgimento da política, do militarismo e do comércio que gerou-se a estratificação social. A mulher passou à condição de subordinada porque seus papéis deixaram de ser importantes para os novos valores. À medida que as conquistas foram acontecendo, um enorme número de povos foram se mesclando e as divindades de uma foram incorporadas à outra. Imagine a quantidade de deusas e deuses que eram cultuados. Ficou então resolvido, que o melhor seria criarem somente um Deus Supremo, para ser adorado. Do ponto de vista patriarcal, ele deveria logicamente ser masculino. Foi assim, que o homem criou novas doutrinas religiosas, de acordo com suas crenças na supremacia masculina. Deste modo, os antigos templos do amor, deram lugar à casa do Senhor, deslocando radicalmente os papéis das mulheres nos ritos religiosos.
Sob à nova tradição, a mulher tornou-se Eva, a encarnação da sedução, a ruína do homem. Sua simples existência era advertência para os desejos físicos, aos quais era necessário resistir mediante o medo de punição eterna. As mesmas qualidades pelas quais as mulheres foram outrora consideradas sagradas, agora são a razão para as degradarem.
Em nome do Senhor o homem começou a destruir todos os vestígios da Deusa e de sua defesa da felicidade sexual. Até o casamento não tinha mais como finalidade o prazer sexual, mas a criação de novas almas para adorar a Deus. Todo o prazer foi tirado da natureza humana e considerado pecado.
Com estas mudanças, as mulheres deixaram de ser consideradas em pleno gozo de seus direitos. A lei romana colocava a mulher sob sua tutela e afirmava que ela era imbecil. Na Grécia, as leis de Sólon não lhes davam direito algum. A lei hebraica condenava a mulher à morte caso não fosse casta na época de se casar e, se cometesse adultério, era apedrejada até a morte.
Essas novas leis são a antítese das atitudes em relação à mulher e à sua natureza sexual, as quais prevaleceram durante as eras em que a deusa era venerada.
Pois é neste contexto histórico que surge a nossa Maria Madalena

A Bela e polemica Lilith - parte 1

Na origem de todos os povos do mundo sempre existiu a tradição de um casal fundador da raça humana. A maioria são casais-deuses, exceto nas religiões patriarcais, como a cristã, onde um único Deus masculino formou todas as coisas e seres.

Entretanto, ao estudar a espiritualidade hebraica, através da Cabala, nos é ensinado que o grande deus monoteísta não é do sexo masculino, mas é completo em si mesmo, o que existem são divisões de gênero, inclusive é uma insolência lhe dar aspecto humano, pois sua essência é luz pura. E desde quando luz tem sexo?
Mas como sabemos vivemos num mundo bipolar e é por isso que nossa Divina Arquiteta teve a iluminada idéia de semear o amor no terreno fértil de nossos corações, para que pudéssemos andar lado a lado, sempre em casais e nunca sozinhos.
Ao se estudar Carl Jung descobriremos que dentro de cada homem há uma mulher (anima) e em cada mulher há o princípio masculino (animus). Este eterno jogo de yin-yang se ajusta e se completa. Portanto, nenhum indivíduo é inteiramente masculino ou inteiramente feminino.
Cada um de nós é composto dos dois elementos e esses dois constituintes estão freqüentemente em conflito. O princípio feminino ou "Eros" é universalmente representado pela Lua e o princípio masculino ou "Logos" pelo Sol. O mito da criação no Gênesis afirma: Deus criou duas luzes, a luz maior para reger o dia e a luz menor para reger a noite. O Sol como princípio masculino é o soberano do dia, da consciência, do trabalho e da realização, do entendimento e da discriminação conscientes, o Logos.
A Lua, o princípio feminino é a soberana da noite, do inconsciente. É a deusa do amor, controladora das forças misteriosas que fogem à compreensão humana, atraindo os seres humanos irresistivelmente um para o outro, ou separando-os inexplicavelmente. Ela é o Eros, poderoso e fatídico e totalmente incompreensível.




Na natureza, o princípio feminino ou a deusa feminina mostra-se como uma força cega, fecunda, cruel, criativa, acariciadora e destruidora.
É a fêmea das espécies mais mortal que o macho, feroz em seu amor como também com seu ódio.
Esse é o princípio feminino na forma demoníaca. O medo quase universal que os homens têm de cair sob o domínio ou fascinação de uma mulher e a atração que esta mesma servidão têm para eles, são evidências de que o efeito que uma mulher produz num homem é, em geral realmente de caráter demoníaco.
Essa imagem repousa tão somente, na natureza da própria "anima"do homem ou alma feminina, sua imagem interior do feminino. A "anima"' não é uma mulher, mas um espírito de natureza feminina, que reflete as características do lado demoníaco, tanto glorioso, como terrível. Na vida cotidiana o homem não entra diretamente em contato com o princípio masculino duro, predatório, mas encontra-o sob a máscara humana, mediado pela sua função superior.
Mas o feminino dentro dele não é mediado através de uma personalidade humana culta e desenvolvida.
O princípio feminino, a Deusa Lua, age sobre ele diretamente do inconsciente, aproximando-se como um traidor que vem de dentro. Não é de admirar tanto medo e desconfiança!

Hera


Rainha dos deuses, a filha dos Titãs Cronos e Réia, e a irmã e esposa de Zeus. Hera era a deusa que protegia o casamento e a protetora de mulheres casadas. Era a mãe de Ares, deus da guerra; Hefaístos, deus do fogo; Hebe, deusa da juventude; e Eileitia, deusa do parto. Hera era uma esposa ciumenta, que freqüentemente perseguia as amantes de Zeus e seus respectivos filhos. Ela nunca esquecia uma ofensa e era conhecida por sua natureza vingativa. Zangada com o príncipe Páris por preferir Afrodite, deusa do amor, a si, a deusa ajudou os gregos na Guerra de Tróia e não sossegou até que Tróia fosse destruída. Hera freqüentemente é identificada com a deusa romana Juno.

Hécate




Deusa da escuridão, a filha do Titã Pérses e Astéria. Diferente de Ártemis, que representava o luar e o esplendor da noite, Hécate representava a sua escuridão e seus terrores. Em noites sem luar, acreditava-se que ela vagava pela terra com uma matilha de uivantes lobos fantasmas. Era a deusa da feitiçaria e era especialmente adorada por mágicos e feiticeiras, que sacrificavam cães e cordeiros negros a ela. Como deusa da encruzilhada, acreditava-se que Hécate e seu bando de cães assombravam lugares lúgubres que pareciam sinistros aos viajantes. Na arte, Hécate era freqüentemente representada tanto com três corpos ou três cabeças e com serpentes em torno de seu pescoço.

Pandora




A primeira mulher na terra, criada por Hefaísto, deus das artes manuais, à pedido de Zeus. Este desejou anular a bênção do fogo, que tinha sido roubada dos deuses pelo Titã Prometeu e dado aos humanos. Doada pelos deuses com cada atributo de beleza e bondade, Pandora foi enviada à Epimeteu, que ficou feliz em tê-la como sua esposa, embora tenha sido advertido pelo seu irmão Prometeu a nunca aceitar coisa alguma de Zeus. Ao outorgar seus presentes em Pandora, os deuses tinham dado a ela uma caixa, prevenindo-a de que nunca viesse a abri-la. Entretanto, sua curiosidade finalmente sobrepujou-a e ela abriu a misteriosa caixa, da qual voaram incontáveis pragas para o corpo e tristezas para a mente. Aterrorizada, ela tentou fechar a caixa, mas só a Esperança, uma coisa realmente boa entre muitos males que a caixa continha, havia permanecido para confortar a humanidade de seus reveses. Em outra lenda, a caixa continha bênçãos que teriam sido conservadas se Pandora não tivesse permitido que escapassem

Ervas - complemento uso magico

• Alfafa ( Medicago sativa)


Erva eficaz para aquelas que almejam fisgar um marido rico. Seu efeito é rápido e na maioria das vezes bem-sucedido. Experimente colocar alguns grãos na porta do amado numa noite de lua crescente. Você ficará surpreendida com a eficácia desta erva!







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• Anêmona (Anemone pulsatilla)

Erva poderosíssima em toda e qualquer sedução. Suas flores devem ser acrescentadas ao perfume preferido. Use este perfume toda vez que quiser atrair alguém especial.







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• Escovinha (Centaurea cyanus)

Esta é uma erva especialmente indicada para quem persegue um amor impossível. Para tanto, toda vez que for ao encontro do amado, basta usar um raminho de escovinha dentro do sutiã.







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• Bétula (Bétula alba)

Se você possui razões que indiquem que seu amado não lhe é fiel, salpique pó extraído das folhas de bétula sobre a cueca dele. Se a infidelidade persistir, costure uma folha desta erva por dentro da bainha de suas calças.







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• Alcaparra (Capparis spinosa)

Para quem espera do amado um melhor desempenho sexual, nada melhor do que oferecer três alcaparras ao parceiro, antes de ir para cama. Se, apesar disso, o ato permanecer insatisfatório, ofereça-lhe uma taça de vinho branco contendo três alcaparras maceradas. Sem sombra de dúvida, sua relação transbordará erotismo!







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• Língua-de-tucano (Eryngium spp.)

Se a relação está tomada por desavenças, coloque algumas folhas desta erva debaixo da cama. O clima vai melhorar bastante.







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• Dedaleira (Digitalis purpúrea)

Se você deseja que seu amado lhe devote eterna fidelidade, plante, num vaso, um pé desta planta.







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• Arnica Silvestre (Solidago odora)

Se você deseja despertar o desejo do sexo oposto, coloque um punhado desta flor dentro do seu perfume preferido e use-o quando quiser provocar fantasias nos homens.







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• Jacinto (Hyacinthus orientalis)

Se você se desiludiu com a perda de um amor, e a depressão tem tomado conta de seus dias, nada melhor do que colocar flores secas de jacinto debaixo do travesseiro. Em pouco tempo você terá recuperada a sua velha disposição e estará pronta para vivenciar um novo relacionamento.







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• Alcaçuz (Glycyrrhiza glabra)

Para quem almeja uma amor eterno, nada melhor do que oferecer balas de alcaçuz ao amado!







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• Pêra (Pyrus communis)

Se você pretende a fidelidade de seu amor, experimente colher uma pêra numa noite de lua cheia e sirva-a, caramelizada, para o seu companheiro. Com toda certeza ele só terá olhos para você.







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• Maracujá (Passiflora incarnata)

Se o ciúme vem lhe causando problemas e a relação se encontra por um fio, tome, a cada lua minguante, um suco extraído de um maracujá que tenha sido colhido por você mesma. Esta erva tem o dom de apaziguar os desentendimentos e acalmar o coração. A flor do maracujá possui o dom de despertar as paixões e deve ser utilizado com cautela. Seu efeito é intenso e geralmente acaba trazendo paixões recheadas por ciúmes.







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• Baunilha (Vannila aromática)

Antes de beijar o amado, experimente espalhar uma gota de baunilha pelos lábios. Você se surpreenderá com a intensidade dos beijos que se seguirão!







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• Morango (Fragaria vesca)

Das ervas de Afrodite, talvez o morango seja a que melhor representa esta deusa. Seus efeitos são quase sempre surpreendentes e avassaladores. É uma erva caprichosa e que requer cuidados especiais daquele que a utiliza. Nunca deve ser colhida displicentemente e tampouco durante o dia. Sua colheita deve se dar ao anoitecer ou antes que o sol surja no horizonte.



Seguindo estes cuidados, você obterá desta planta tudo aquilo que desejar em matéria de conquista. Mas lembre-se: jamais a trate com desrespeito, pois dela poderá receber surpresas desagradáveis!



Uma receita antiga e muito praticada pelas feiticeiras é a da utilização de suas flores acrescentadas ao chá. Que pode ser de canela, morango ou rosa. O modo de fazer é bem simples, mas requer que seja realizado na lua nova. Colha nove flores de morango e coloque-as sobre uma concha molhada com o seu líquido vaginal. Deixe-as absorver o líquido por alguns minutos, enquanto prepara o chá de sua preferência. Quando estiver pronto, coloque as flores por cima e sirva este chá para o amado. O efeito é incrível!





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Corda das bruxas - Pedidos

Ingredientes:
½ metro de corda;

1 vela azul;

Incenso de canela



Meia-noite de lua cheia. Pegue sua corda, acenda a vela e queime o incenso. Pense fixamente naquilo que deseja, afastando todo e qualquer outro pensamento que surgir. Pegue a corda e comece a dar nós, enquanto repete o encantamento ensinado pela Bruxa Márcia Frazão:



"No primeiro nó meu feitiço começa; no segundo nó nada mais impeça, no terceiro nó tudo realizará, no quarto nó toda força terá, no quinto nó floresce pelas minhas mãos, no sexto nó a natureza presencia seu nascimento, no sétimo nó será protegido pelo céu, pelo oitavo nó será levado pelo vento, no nono nó meu será".



Depois do nono nó, passe a corda pela fumaça do incenso. Coloque a corda sob seu travesseiro e durma despida. Terá um sonho significativo sobre como agilizar a realização de seu pedido. Guarde a corda de tal forma que ninguém a veja ou toque e não comente com ninguém sobre o feitiço.

Receitas da vovo com ervas

Essas receitras eu encontrei num blog de herbologia muito bacana, e como coisa boa eu divido com vcs, ta na mão!!!

Shampoo para queda de cabelo




15 gs. de flores secas de laranjeira

15 gs. de cascas de laranjeira



Ferva 140 ml. de água. Deixe em infusão com os acima. Derreter no fogo 20 gs. de sabão de côco em 140 ml. de água. Esfriar e misturar com a infusão. Consumir em uma semana.





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Água da rainha da Hungria



1 tintura de alecrim e 1 de lavanda. Misture 3 partes da + de alecrim com 1 de lavanda. Massagear juntas doloridas.





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Tintura:



600 ml. (2 1/2 xícara) de álcool de cereais

40 gs. de ervas bem amassadas



Colocar em vidro bem fechado, escuro, e macenar por 1 mês. Coe e use. Dura bastante.





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Líquido vulnerário para lavar e desinfetar feridas, favorecendo cicatrização:



- Macerar em 200 gs de álcool: 10 gs de flor de alfazema, 10 gs de alecrim, 10 gs de hortelã, 10 gs de sálvia e 10 gs de losna. Após 2 dias, adicionar 1/2 litro de água fria e filtrar com filtro de papel. Lavar e desinfetar feridas, favorecendo cicatrização.





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Sachê de banho para reumatismo:



15 gs. de alecrim, 15 gs. de sálvia, 10 gs. de losna, 10 gs. de flor sabugueiro, 2 colheres de sal.



Ferver por 10 minutos e deixar amornar. Misturar na água da banheira.





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Xampu : derreter em 1 litro de água um pedaço de sabão de côco. Pegar babosa, salsa (1 maço), 18 folhas de confrei. Corta-se tudo e bate no liquidificador. Ferve em 1 litro de água o líquido do liquidificador e coar. Misturar com a água do sabão.



Pomada para cicatrizar feridas: 500 gs. de cera de abelha, confrei, malva e tanchagem, 1 copo de azeite. Fritar ervas na banha e cera sem deixar queimar. Coa-se e acrescenta azeite.



Tintura CTT varizes: arruda, resina de pinheiro e álcool. Curtir uma semana e poassar nas varizes de leve ao deitar.



Abscessos: compressa de chá de espinheira santa e camomila. Depois que abrir aplicar compressas com folhas de babosa (socada) ou folhas de confrei.



Acidez do estômago: chás de bardana, boldo, melissa ou capim limão, endro, poejo, funcho, fortelã, losna, pariparoba, picão (folha e flor), quebra pedra, tanchagem e mamica de cadela. ( a casca é muito eficaz).



Ácido úrico - chapéu de couro, couro, manjerona, sabugueiro, cascas de maçã secas ao sal.



Alergia: tomar chá de calêndulas. Lave parte afetada com chá de camomila.



Garganta - chá de folha de amomeiro, csamomila, canela, hortelã, malva e sálvia.



Angina - chá de mistura de amora, moranguinhos e framboesa.



Colesterol - chá de gervão, folha de limeira, 1 xícara de chá por dia de erva-de-bugre ou fuaçatonga ou cafezeiro do mato, cavalhinho, chá de folha de batata doce.



Contusões - aplicar no local cataplasmas mestrução e arnica.



Coriza: tomar chá e pingar narinas: alcaçuz, sabugueiro, malva, poejo, limão.



Diabete - chá de picão preto, suco de dente de leão (1/2 hora antes do almoço)



Estômago - sálvia, artemísia, camomila, capim limão, losna, macela, poejo.



Fígado - 1 xícara de losna, boldo, alecrim.



Rins - aquiléa



Enjôo - chá de hortelã, alecrim, camomila, boldo, erva doce, salsa. Mastigue canela.



Pressão baixa - chjá de agrião, alfavaca, aveia, canela, capim limão, salsa.





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Unguento para cortes, hematomas, queimaduras, creme e protetor labial



2 partes de folhas de confrei e/ou tanchagem

2 partes de milefólio (folhas e flores)

1 parte de hipericão

1/2 parte de poejo

1/2 parte de alecrim





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Unguento para dores musculares, reumatismo e bursila



2 parte de folhas de repolho

2 partes de artemísia e celidônia

1 parte cavalinha, tomilho florido e epilóbio

1 colher de chá de gengibre ou pimenta de caiena



Pique as ervas e ponha em panela esmaltada ou inoxidável. Colocar água suficiente para cobrir. Leve ao fogo e ferva 20 minutos em temperatura média. Adicione ao caldo a mesma medida de azeite. Volte ao fogo até toda água evaporar, quando não restarão mais bolhas. Retire a panela do fogo, ponha um pedaço de cera de abelha do tamanho de uma moeda, mexendo até dissolver. Pingue numa superfície fria, se espessar está bom. Se não endurecer ponha mais cera.





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Para hálito e gengiva saudável



infusão de sálvia, alecrim, hortelã, confrei e mel para manter gengivas saudáveis e hálito agradável.





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Receita Básica de Xampú



Faça infusão com 1 litro de água destilada e cerca de 5 colheres de sobremesa de ervas picadas e amassadas. Abofe 1/2 hora e coe. Leve de volta ao fogo com 50 gs de sdabão de côco ralado e mexa bem até ficar transparente. Deixe esfriar e engarrafe. Para usar, agitar bem e até aquecer se preciso. Depois de lavado use um pouco de vinagre doméstico diluído em uma jarra de água, principalmente da mesma erva.





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Xarope



300 ml de chá bem forte de erva e 150 gs de açúcar. Ferver até dar o ponto. Ainda quente, mas não fervendo, coloque 3 colheres de mel e quarde em vidros super limpos. Conserve em geladeira.





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Receitas de chá



1) 3 colheres de sopa de hera terrestre mais 3 colheres de sopa de manjerona em 1 litro de água - 10 minutos infuso.

2) Camomila com laranja: 1 colher de sopa de flores de camomila, 2 fatias de casca de laranja (sem parte branca), 1/2 litro de água. Ferver por um minuto. Descansar 10.





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Tintura para contusões.



Macerar 10 gs de flores em 100 ml de álcool a 60 graus ( 575 de álcool comum com 43 ml de água) durante dez dias. Usar para massagear áreas afetadas, diluindo 1 colher de tintura em 1 copo de água.

Permito-me renascer sempre que necessário, liberto a minha alma de medos e receios, sou capaz de perdoar aos outros e a mim. Eu sou o Renascimento!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Uma massinha pra depois daqueeeele esquenta!

Molho de lulas com talharim




Anéis de lula bem temperados e rapidamente refogados em molho de tomates para servir com talharim nero di seppia



6 tomates grandes e carnudos

450 g de cenourinhas em miniatura

1 cebola

2 dentes de alho

1 colher de sopa de salsa picada

1 colher de sopa de folhinhas de tomilho

1 colher de sopa de hortelã picada

1 colher de chá de grãos de diferentes pimentas esmagadas

Sal

500 g de anéis de lulas já limpos

400 g de talharim negro – nero di seppia (mas pode usar outro viu...)


Descasque os tomates, retire as sementes e corte a polpa em pedaços grandes. Em seguida, em uma caçarola, refogue a cebola picadinha com o alho esmagado. Acrescente os tomates e esmague os pedaços. Tempere o molho com sal, salsinha, as folhinhas de tomilho e a hortelã. Espalhe na panela os grãos de pimenta esmagados. Assim que levantar fervura acrescente as cenourinhas. Junte um copo de água. Assim que as cenourinhas estiverem al dente, acrescente os anéis de lula bem lavados em água corrente. Misture bem os anéis até as lulas cozerem. Atenção, não demora mais do que dois minutos. Assim que estiverem branquinhas estão prontas. Sirva com o macarrão negro ou outro de sua preferência cozido al dente em bastante água e sal.

Coloque primeiro o molho em um prato fundo e no centro um pouco de massa.





Caçarola

A principal vantagem de se usar uma caçarola – uma panela com um cabo longo – é que você poderá sacudi-la várias vezes durante o período de cozimento. Assim os alimentos não grudarão no seu fundo e ficaram bem misturados.

Como descascar tomates?

Aqueço um pouco de água em uma panela. Dê um ou dois talhos na superfície dos tomates e coloque na água quente. A pele vai enrugar e soltar da polpa. Arranque com a ajuda de uma faca pequena e afiada.


Tenha sempre um azeite BOM e parmesao ralado grosso

Um vinho leve complementa !!!

Somos como crianças construindo um castelo de areia. A sabedoria está em desfrutar dele sem se apegar e, quando chegar uma onda, deixar que ele se dissolva no mar." São pequenas as coisas que nos ensinam muito...sei que é difícil não se apegar as coisas que gostamos e nos faz bem...